O Banco Central do Brasil divulgou nesta segunda-feira (7) o nome da nova moeda digital brasileira: Drex. A denominação surgiu da junção de diversas palavras. Conforme a instituição, o “d” e “r” fazem alusão ao Real Digital; o “e” vem de eletrônico e o “x” passa a ideia de modernidade e de conexão.
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Vale destacar que o Drex não é uma criptomoeda, mas apenas uma representação virtual da moeda física brasileira. O tema é discutido há anos, mas o grupo de trabalho para estudar a emissão da ferramenta de pagamento foi implementado em agosto de 2020 no BC. O projeto ainda está em fase de testes e não há cronograma oficial de lançamento.
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O Drex fará uso de uma tecnologia de registro distribuído (Distributed Ledger Tecnology – DLT), e é visto como uma continuidade à família de soluções do BC iniciada com o Pix. A ferramenta também deve permitir a transferência de ativos com rapidez.
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De forma geral, o Drex segue as mesmas diretrizes de cotação e distribuição do dinheiro físico. A moeda também é emitida pelo Banco Central e até poderá ser trocada por notas de papel. O foco, porém, é o uso no digital para baratear o custo e facilitar transações financeiras como investimentos e empréstimos, por exemplo. O BC prevê que até o pagamento de contas, aluguel e salários seja feito com a moeda digital.
Conforme o Banco Central, o Drex terá a mesma cotação que o Real frente a outras moedas. Além disso, não será permitido que os bancos emprestem esses valores e depois os devolvam aos clientes.
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O Real Digital será acessível por meio de aplicativo ou outras plataformas online de bancos, fintechs e instituições de pagamento.
Com informações do g1 e Valor Econômico.